Para que serve o Atenolol?
O atenolol é indicado para o controle da hipertensão arterial (pressão alta), controle da angina pectoris (dor no peito ao esforço), controle de arritmias cardíacas, infarto do miocárdio e tratamento precoce e tardio após infarto do miocárdio.
Como tomar o Atenolol?
Modo de usar 
O atenolol deve ser administrado por via oral, com água, de preferência no mesmo horário todos os dias. 
O paciente não deve utilizar o atenolol se estiver em jejum por tempo prolongado. 
Os comprimidos de 50 mg e 100 mg são sulcados e podem ser divididos. 
Posologia
	- Hipertensão: a maioria dos pacientes responde a 1 dose única oral diária de 50 a 100 mg. O efeito pleno será alcançado após 1 ou 2 semanas. Pode-se conseguir uma redução adicional na pressão arterial combinando-se atenolol com outros agentes anti-hipertensivos. 
 
	- Angina: a maioria dos pacientes com angina pectoris responde a 1 dose única oral diária de 100 mg ou 50 mg administrados 2 vezes ao dia. É improvável que se obtenha benefício adicional com o aumento da dose. 
 
	- Arritmias Cardíacas: com a arritmia controlada, a dose de manutenção adequada é de 50 a 100 mg uma vez ao dia. 
 
	- Infarto do Miocárdio: para pacientes após alguns dias da ocorrência de um infarto agudo do miocárdio, recomenda-se 1 dose oral de 100 mg diários de atenolol para profilaxia a longo prazo do infarto do miocárdio. 
 
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico. 
Quando não devo usar o Atenolol?
Você não deve utilizar este medicamento nas seguintes situações: 
	- Conhecida hipersensibilidade (alergia) ao atenolol ou a qualquer um dos componentes da fórmula. 
 
	- Bradicardia (batimentos lentos do coração). 
 
	- Choque cardiogênico (comprometimento importante da função do coração em bombear sangue aos tecidos). 
 
	- Hipotensão (pressão arterial baixa ou muito baixa). 
 
	- Acidose metabólica (alteração metabólica na qual o pH do sangue é baixo). 
 
	- Problemas graves de circulação arterial periférica (nas extremidades). 
 
	- Bloqueio cardíaco de segundo ou terceiro grau (tipo de arritmia que causa bloqueio de impulsos elétricos para o coração). 
 
	- Síndrome do nodo sinusal (doença no local de origem dos impulsos elétricos do coração). Portadores de feocromocitoma (tumor benigno da glândula adrenal ou supra-renal) não tratado. 
	
		- Insuficiência cardíaca descompensada.